Foi inaugurada no Rio de Janeiro a Rede Rio Metropolitana, espaço que abrange 51 instituições de ensino e pesquisa e conecta 85 pontos e/ou campi dessas instituições na cidade. Com uma capacidade agregada total que poderá atingir 1,9 Tb/s, constitui-se como a maior rede acadêmica metropolitana da América Latina.
A extensão da estrutura atinge cerca de 305 quilômetros (km) de fibras ópticas em cinco anéis, ramais e derivações, que serão usados pela comunidade acadêmica local no apoio às atividades de educação, pesquisa e desenvolvimento. A Rede Rio Metropolitana permitirá o desenvolvimento científico, a integração entre universidades e unidades de pesquisa, e a troca de informações utilizando capacidades de múltiplos gigabits por segundo.
A partir de um backbone a 10 gigabits por segundo (Gb/s), composto por nove pontos de presença e tecnologia DWDM (Multiplexação Densa por Divisão de Comprimento de Onda), todas as instituições se interligam a pelo menos 1 Gb/s, em fibras ópticas dedicadas.
A implantação da rede recebeu mais de R$ 22 milhões em investimentos conjuntos da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), provenientes do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) – cerca de R$ 8 milhões. Ela foi pioneira na implantação de uma rede acadêmica e governamental de âmbito estadual, a Rede Rio, que completa 22 anos de existência.
A estrutura está conectada ao backbone da RNP, a rede Ipê, que atualmente interliga mais de 800 campi de universidades e centros de ensino, de pesquisa e de cultura no Brasil. Ela mantém ainda conexões com as redes acadêmicas na América do Sul, do Norte e Europa.
(Agência Gestão CT&I, com informações do MCTI e RNP)